O objetivo do grupo é estudar os impactos humanos e sociais, além dos econômicos, científicos, tecnológicos e culturais, do alongamento da expectativa de vida e da melhora da qualidade desta, graças a avanços devidos em boa parte à pesquisa em saúde, nos últimos cem anos. Por isso mesmo, o grupo articula o núcleo histórico da UNIFESP, a saber, a Escola Paulista de Medicina, com grupos novos, como os de ciências humanas e sociais aplicadas, bem como outros interessados, inclusive externos à UNIFESP, no objetivo de ir além da tendência usual, porém muito limitada, de apenas discutir o impacto da maior expectativa de vida sobre a previdência social. Na verdade, a vida humana muda por completo. Há muito estudo a este respeito, contudo, no Brasil ainda é incipiente a discussão sobre as questões suscitadas pelo transumanismo, pela mudança na qualidade de vida, pela revolução completa que está a ocorrer – inclusive em nosso próprio País – mas sobre a qual pouco se fala, em termos quer de análise da sociedade, quer de proposta de políticas públicas. O grupo pretende desenvolver tanto esse estudo quanto contribuir para a formulação de políticas que considerem essa mudança inédita nas relações humanas.

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