Serão emitidos certificados de participação para os inscritos.
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Palestra com Lilia Blima Schraiber, professora Livre-docente do Depto medicina preventiva comPalestra com Lilia Blima Schraiber, professora Livre-docente do Depto medicina preventiva compesquisas sobre história das práticas médica e de saúde e com experiência em atenção primária à saúde. A mediação será realizada por Rosemarie Andreazza, doutora em Saúde Pública pela USP e atualmente chefe do departamento de Medicina Preventiva da Unifesp. Também é orientadora do programa de PG em Saúde Coletiva na mesma instituição
A saúde coletiva, campo do conhecimento que se localiza na interface entre as ciênciasbiomédicas e as sociais, desenvolveu-se em diálogo com o movimento pela reforma SanitáriaBrasileira e é, ainda hoje, objeto de debates, nomeadamente sobre suas aproximações com asaúde pública, seus enraizamentos e suas relações com a história do SUS. Lilia Blima Schraiberparticipou deste debate desde os seus primeiros passos, como médica, professora e pesquisadora.Trata-se, assim, de uma palestra que articula experiência e refinado debate teórico em ummomento em que conhecer a história do SUS é mais do que necessário.
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Palestrante: Juan Antonio Rodríguez Sánchez – Universidade de Salamanca, Espanha
Data: 02/06/2021
Horário: 11 hs
Resumo: Las enfermedades de baja prevalencia, popularmente conocidas como enfermedades raras, se han configurado socialmente como un fenómeno del siglo XXI. Pese a suscitar gran interés en la biomedicina y la sociología, existe una escasa historiografía que permita comprender la emergencia de esta nueva entidad. Se propone una perspectiva de estudios comparativos entre regiones y países, que en nuestro caso serán Andalucía y Castilla y León, España y Portugal, en un amplio período de 75 años (1940-2015) de paralelismo histórico.
Link para inscrição: https://sistemas.unifesp.br/acad/proec-siex/index.php?page=INS&acao=2&code=20128
Link para acesso a sala do seminário: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/scici-science-in-circulation-ieac
*Haverá emissão de certificado para os inscritos.
** Acesse a sala no dia e hora do evento. Um dia antes será enviado e-mail para os inscritos com maiores instruções.
Palestrante: Tiago C. P. dos Reis Miranda (Investigador Integrado CIDEHUS-UÉ)
Data: 21/10/2021 às 18h
Resumo: A «desmaterialização» dos arquivos em Portugal iniciou-se nos anos ’90 e desde essa altura se desenvolve de forma nem sempre constante, embora, por vezes, com grande vigor, ocasionando lacunas, disparidades e redundâncias, que se refletem em praticamente todas as áreas do conhecimento e da investigação.
As mais volumosas bases de dados e os mais abrangentes repertórios on line do país encontram-se a cargo das duas grandes repartições do Estado dedicadas à preservação do património bibliográfico e documental: a Biblioteca Nacional de Portugal e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Internamente, ambas coordenam projetos de integração de acervos digitais: a BNP centraliza dados oriundos de diversas instâncias político-administrativas, pedagógicas e científicas, envolvendo também fundações e coletividades socioculturais; a Torre do Tombo encabeça um conjunto constituído pelos dezoito arquivos dos antigos distritos e os das duas regiões autónomas (Açores e Madeira), onde se concentram sobretudo espólios de entidades públicas. No âmbito externo, tanto a BNP como a Torre do Tombo têm acordos com as suas congéneres noutros países e fazem parte de redes bastante maiores, assentes em afinidades históricas, políticas e/ou geográficas, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a União Europeia. Todas essas articulações tendem a ter algum tipo de expressão digital. Refiram-se, por exemplo, o Projeto Resgate - Barão do Rio Branco, a Biblioteca Digital Luso-Brasileira e a Europeana.
Para a história da Assistência e da Medicina em Portugal, decorrem daqui algumas notícias positivas: em primeiro lugar, existem on line bons catálogos de coleções bibliográficas e de grandes acervos documentais de instâncias ou entidades com competências na área da Saúde, ligadas ao Estado, pelo menos até ao início do século XX; em segundo lugar, no caso das fontes impressas, costuma também ser possível localizar na internet cópias digitalizadas de qualidade, para leitura e, eventualmente, download. Mais difícil continua, porém, o acesso à maior parte dos acervos de irmandades ou corporações com vocação caritativa, porque, mesmo no caso (particular e excecional) da Misericórdia de Lisboa, todas elas conservam ainda uma assinalável independência em relação às autarquias e ao Governo.
Entre os aspetos que atualmente se pode estudar de uma maneira exaustiva e, quase em exclusivo, com recursos on line, estão os parâmetros formais para o exercício da Medicina: praticamente todo o corpo legal português encontra-se na internet, e o mesmo se pode dizer em relação aos registos parlamentares, desde as Cortes de 1820. Quanto à «doutrina» que ao longo dos séculos orientou a atividade de físicos, boticários, médicos e cirurgiões, seja singularmente, seja em hospitais ou hospícios civis ou militares, nas enfermarias de presbitérios, conventos, mosteiros ou casas professas, o crescente cuidado na identificação de marcas de proveniência de livros antigos começa agora a permitir conhecer um pouco melhor os recursos bibliográficos efetivamente disponíveis em cada contexto.
Palestrante: Isabel dos Guimarães Sá - (Universidade do Minho e investigadora integrada do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da mesma universidade (CECS))
Data: 30/09/2021 as 18hs
Resumo: Ainda que competisse à Coroa estimular a fundação e proteger as misericórdias – que viriam a ser as principais instituições de caridade em Portugal e no seu império-, as suas possibilidades de as custear eram limitadas, passe a ausência de um sistema unificado de impostos e a constante mobilização de recursos para outras despesas (militares, de representação, tenças, etc.). Dessa forma, as instituições tinham de proceder a uma angariação constante de recursos, quer através de esmolas e doações inter-vivos, mas sobretudo a partir da captação de heranças e legados dos defuntos. Conventos, abadias, igrejas paroquiais, ordens terceiras, confrarias, hospitais, e Misericórdias contavam com o património dos mortos para sobreviver. Sob a forma de terras, muitas vezes vinculadas, padrões de juro, propriedades urbanas, mas também através do dinheiro procedente da venda de recheios de casas e quintas (animais, alfaias, móveis, jóias, roupas), e pessoas escravizadas. Bens convertidos em dinheiro, por sua vez gasto em celebrações em prol da salvação da alma, entre as quais se incluíam as práticas de caridade, ainda que numa proporção menor do que as celebrações litúrgicas. É esse universo de dádivas e contra-dádivas que será explorado ao longo do seminário, partindo do estudo de caso da Misericórdia do Porto.
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